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O Fórum Nacional Popular de Educação (FNPE) realiza, nesta sexta-feira, 8 de maio, a partir das 10h, a Live “Educação Pública em Debate #ForaBolsonaro”. A Transmissão ocorrerá pelos Facebooks do FNPE e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e pelo Youtube da CNTE. Foram convidados o presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM-CUT), Paulo Cayres, o presidente da Confederação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (CONTRACS-CUT), Julimar Nonato, e a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (CONTRAF-CUT), Juvandia Moreira.

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Os comentários a partir das considerações dos dirigentes que tratarão da conjuntura e dos desafios para garantir o direito à educação, serão feitos por membros do FNPE. Guilherme Barbosa (Diretor da UNE), Charles Brasil (Diretor da Fasubra) e Miriam Fábia (Diretora da Anped). A mediação é de responsabilidade do presidente da CNTE, Heleno Araújo.

Guilherme Barbosa é Diretor de Políticas Educacionais da União Nacional dos Estudantes (UNE), membro da coordenação executiva do FNPE e militante do coletivo Kizomba.

Charles Brasil é trabalhador técnico-administrativo e da Coordenação de Raça e Etnia da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) e membro da coordenação executiva do FNPE.

Miriam Fábia é professora da Faculdade de Educação da UFG, Vice-Presidente da ANPEd Centro-Oeste e da Coordenação Executiva do FNPE.

Heleno Araújo é Professor da Educação Básica da rede pública do Estado de Pernambuco e da rede municipal de Paulista e presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

O debate é um importante ponto de aproximação e construção coletiva das lutas entre educadores e outras categorias profissionais em defesa dos direitos sociais, em especial o direito à educação e da democracia. Segundo a professora Miriam Fábia a discussão vem em muitíssima boa hora. “Uma manhã privilegiada para debater a educação pública sob diferentes olhares e perspectivas!”, assinalou.

Para Charles Brasil o debate é importante para afirmar lutas. “O Direito a educação é universal, nesse sentido, não podemos exigir aulas on-line em tempos de crises quando temos um país desigual em que 30% das pessoas se quer possuem internet em casa. Logo, ao meu ver, a obrigatoriedade de aulas virtuais fere o direito constitucional a educação”, disse.

Para Heleno Araújo, é fundamental articular as lutas entre educadores e outras categorias em defesa da democracia e dos direitos. “Nós precisamos construir e fortalecer uma agenda de maior aproximação e articulação entre trabalhadores e trabalhadoras, estudantes, pesquisadores e fortalecer agendas de lutas comuns, com o fortalecimento da Frente Brasil Popular e Povo sem Medo”.

Para o Diretor da UNE, Guilherme Barbosa, a discussão é muito oportuna. “Fazer um amplo debate sobre a educação pública no Brasil neste momento de ofensiva radical do projeto neoliberal sobre esta política, revelando o caráter perverso do governo Bolsonaro que, pela garantia do direito à educação, deve ser afastado da presidência! #ForaBolsonaro”, disse.

SOBRE OS EXPOSITORES

Paulo Cayres, o Paulão, é metalúrgico desde 1979 e integra a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Seu primeiro emprego com registro em carteira foi aos 14 anos de idade, na Eclhin do Brasil, unidade Moóca, em São Paulo. Depois, trabalhou na Ferramentaria e Estamparia Digira e na Aços Villares S/A. Liderou várias lutas da categoria e ocupou importantes postos de dirigente sindical.

Julimar Nonato – em 1989 ingressou no movimento sindical como diretor do Sindicato dos Comerciários de Brasília – SIDICOM-DF. Em 2004, passou à direção da Fetracom-DF. Foi Diretor Executivo da CUT Nacional por dois mandatos. Foi empossado como Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviço – CONTRACS/CUT.

Juvandia Moreira é presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários. Iniciou sua trajetória trabalhando no Banco Bradesco, área de câmbio. Formou-se em Direito com pós-graduação em política e relações internacionais. Em 2010, assumiu a Presidência da entidade a primeira mulher a presidir o Sindicato depois de quase um século de existência.