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Pelo menos 13 universidades terão aulas destinadas exclusivamente ao estudo do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Professores dessas instituições ministrarão cursos e projetos de extensão sobre o período que classificam como “golpe de 2016”.

A 1ª a anunciar foi a UnB (Universidade de Brasília). A disciplina “Tópicos Especiais em Ciência Política 4: O golpe de 2016 e a democracia”, do professor Luís Felipe Miguel, ficou lotada e com lista de espera. Leia a ementa divulgada.

Eis as universidades que terão aulas sobre o “Golpe de 2016”:

UnB (Universidade de Brasília);
UFBA (Universidade Federal da Bahia);
UFAM (Universidade Federal do Amazonas);
Unicamp (Universidade Estadual de Campinas);
UEPB (Universidade Estadual da Paraíba);
UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul);
USP (Universidade de São Paulo);
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul);
UFC (Universidade Federal do Ceará);
UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte);
UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina);
UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora);
UFSJ (Universidade Federal de São João del-Rei).
A oferta provocou reação do ministro da Educação, Mendonça Filho. Ao Poder360, ele chegou a dizer que enviaria 1 ofício a vários órgãos de controle para que seja analisada a legalidade do curso oferecido pela UnB.

A CEP (Comissão de Ética da Presidência) abriu processo contra Mendonça Filho para ele explicar se ameaçou a autonomia da UnB ao anunciar o recurso contra a disciplina.