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A Contee apresentou, dia 14, no Fórum Social Mundial, em Salvador, a Campanha Nacional contra a Desprofissionalização do Professor, “Apagar o professor é apagar o futuro”. Além de distribuir material e convocar para a atividade, a professora Madalena Guasco fez uma exposição e as professoras Adércia Hostin dos Santos e Cristina Castro falaram aos estudantes, professoras e professores sobre a importância de valorizar os profissionais do ensino.

A educação é um importante instrumento para mudar o Brasil para melhor, ajudar a reduzir as desigualdades e garantir um futuro promissor para todos, palestrou Madalena, que é coordenadora da Secretaria Geral da Contee. No entanto, as reformas do governo ilegítimo de Temer estão rebaixando, aniquilando, a educação. Ela também criticou a mercantilização do ensino e o projeto de Lei da Mordaça (escola sem partido), que objetiva impedir a liberdade de ensinar e de aprender nas escolas. Explicou que a reforma do ensino médio, imposta por Temer, rebaixa a formação dos professores, destrói as licenciaturas e compromete a qualidade do ensino, permitindo a contratação de qualquer pessoa, mesmo que não esteja preparada para dar aulas.

Adércia, coordenadora da Secretaria de Assuntos Educacionais da Contee, historiou a Conferência Nacional da Educação, que teve participação democrática de trabalhadores da educação e estudantes, mas cuja continuidade foi interrompida com o golpe que colocou Michel Temer na Presidência da República. Ela convidou os presentes, oriundos de vários estados, a participar da Conferência Nacional Popular de Educação, Conape, que terá sua etapa final em maio, em Belo Horizonte, a capital da educação durante o evento.

A atividade aconteceu no campus de Ondina da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Também estavam presentes, pela Contee, a coordenadora da Secretaria de Defesa de Direitos e Gênero e LGBTT, Gisele Vargas; o coordenador da Secretaria de Previdência, Aposentados e Pensionistas, Ademar Sbarbossa; e o coordenador da Secretaria de Políticas Sindicais, Manoel Henrique da Silva Filho. O FSM segue até o próximo sábado (17) e, com mais de 1.500 coletivos, organizações e entidades cadastradas, e em torno de 1.300 atividades autogestionadas inscritas, reúne representantes de entidades de países como Canadá, Marrocos, Finlândia, França, Alemanha, Tunísia, Guiné, Senegal, além de países sul-americanos e representações nacionais.

Fonte: Contee