Em defesa da educação pública e contra a destruição da aposentadoria, a CNTE está promovendo a Jornada Nacional de lutas rumo à paralisação no dia 13 de agosto. Docentes e técnicos administrativos das federais e professores da CNTE estão mobilizados e já tem atos diários para fortalecer marchas municipais. Acesse a programação da jornada
A paralisação do dia 13 de agosto ganha mais força e adesões cada vez que o governo de Jair Bolsonaro (PSL) anuncia uma nova medida contra educação pública e os direitos da classe trabalhadora. O Ministério da Educação e Cultura (MEC) anunciou no último dia 17 de julho o programa Future-se, que planeja privatizar todo ensino universitário, e a Câmara dos Deputados aprovou em primeira votação a reforma da Previdência.
No último fim de semana, as entidades sindicais, que representam docentes e técnicos administrativos das universidades e instituições federais publicaram manifestos, matérias e fizeram programas ao vivo na internet explicando a medida na área da educação.
Mesmo com as mudanças na PEC 006/2019, da reforma da Previdência, ainda há pontos cruéis para a classe trabalhadora. As entidades sindicais dos docentes e técnicos administrativos do país também farão mobilizações e greves contra a reforma da Previdência.
Segundo o presidente da CNTE, Heleno Araújo, é preciso manter as mobilizações contra o desmonte da previdência pública, junto com a luta pela educação pública e de qualidade. “O dia 13 terá marchas nos municípios também para denunciar e lutar contra o desmonte da aposentadoria. Para derrotar a proposta, tanto no segundo turno na Câmara quanto no Senado. É preciso ir aos redutos dos parlamentares e cobrar voto favorável aos trabalhadores”, afirmou Heleno.
Com informações da CUT e CNTE